OS ATIVISTAS QUE LEVARAM OS BEAGLES DO INSTITUTO ROYAL PODERIAM CARREGAR OS ELEFANTES QUE SOFREM NO CATIVEIRO

Dumbo, batendo papo com o Snoopy, levantou o assunto.  “Agora que os ativistas invadiram o Instituto Royal e resgataram os pobres beagles que lá estavam sendo usados em testes científicos, bem que eles poderiam invadir os circos espalhados pelo Brasil e salvar meus irmãos do sofrimento que lhes é impingido por tratadores cruéis que maltratam, chicoteiam, usam uma bengala com a ponta que parece um arpão para induzi-los a fazer o que eles chamam de show, obrigando os tristes paquidermes a fazer peripécias, cruzar as patas, sentar sobre banquetas e outros números  clássicos sob as lonas. Também poderiam entrar em acordo com os zoológicos do Brasil para que mantivessem os elefante em locais apropriado, com bastante espaço para se mover, alimentados adequadamente e tratados da melhor possível fora de seu habitat natural”.
Não existe um estudo aprofundado sobre o assunto e o Brasil é um vasto território, mas presume-se que existam no país pelo menos 10 elefantes, vivendo em condições cruéis de tratamento, provavelmente muitos deles acometidos de doenças nas patas por falta de movimentação, e outros, com terríveis moléstias físicas e psicológicas, comuns em elefantes que vivem em cativeiro,mas que não ocorrem com os que vivem na natureza.
  É confirmado por estudos científicos que o elefante vive até cerca de 70 anos na natureza, mas que sua expectativa de vida cai pela metade no cativeiro, em função da devastadora ação de vida silenciosa, confinamento extremo, de isolamento, artrite crônica, obesidade, problemas nas patas, tuberculose e distúrbios psicológicos que vão desde o retraimento até a extrema agressividade, passando pela automutilação.
Tai, não dá para manter o bicho preso e isolado, fora de seu ambiente. Há que resgatá-los.
Brincando Dumbo ironiza com Snoopy: “Os ativistas não vão invadir um circo ou um zoológico, como fizeram com seus companheiros e carregá-los no colo para sua salvação, vão?
Obviamente é impossível abraçar e carregar no colo o maior mamífero terrestre da terra, que pode chegar a pesar sete toneladas.
A solução vem através de um movimento que se alastra pelo mundo inteiro e agora chega ao Brasil: abrigá-los em um santuário para elefantes, através do Global Santuary for Elephants, uma organização internacional sem fins lucrativos, cujo CEO, Scott Blais virá ao nosso país em meados deste mês de novembro, para organizar as atividades da entidade entre nós, através de contatos com os ativistas voluntários, imprensa, organizações de defesa dos animais e do meio ambiente.  Estará presente em Curitiba no “IV Festival Internacional de Cinema pelos Animais”, onde serão exibidos dois premiados filmes sobre o tema, o documentário da HBO “Um Pedidos de Desculpas aos Elefantes”, e “Como me Tornei um Elefante”, com a presença do diretor de um deles, Tim Gorsky.
O filme de Tim Gorsky também será exibido em São Paulo na Sala Crisantempo, na Vila Madalena, seguida de um bate papo do diretor com o público.
Junia Machado, representa a Elephant Voices no Brasil desde janeiro de 2010 e é o braço brasileiro da Global Sanctuary for Elephants.  A Elephant Voices é uma renomada organização cientifica, reconhecida mundialmente como uma das pioneiras de projetos de bem-estar de elefantes em cativeiro.
Ela será a hostess de Scott Blais especialista em elefantes em cativeiro, co-fundador do The Elephant Sanctuary in Tennessee(TES), seu diretor por mais de 16 anos e que chega em companhia de Katherine Blais, ativa no TES.
Ambos trabalham na preservação dos elefantes, com a Dra. Joyce Poole, co-fundadora da Elephant Voices, e uma das maiores autoridades do mundo nesta área,, reconhecida por seus estudos sobre os elefantes selvagens da África, mas que não pode vir ao Brasil, empenhada em outros projetos, no momento.
Junia, Scott e Katherine, vão fazer um tour por locais previamente selecionados, para montar um Santuário para Elefantes no Brasil, para onde serão mandados os que forem resgatados para este fim. Neste local, terão as mesmas condições ambientais dos países onde nasceram antes de serem capturados e trazidos para o Brasil.  Será o primeiro passo para que os elefantes cativos sejam contemplados com uma visão mais humana e compassiva para sua forma de vida e necessidades do dia a dia de sua existência.
No mundo todo existem mais de 5.000 elefantes cativos e uns poucos em santuários.
Junia Machado nos confessou que seu grande sonho é conseguir levar os dez presumíveis elefantes cativos do Brasil para o Santuário brasileiro que vai se formar num futuro muito próximo e à partir daí, se estender por toda a América do Sul, que não tendo santuários em seus países, poderão enviar os animais para o Brasil, que será a base sul americana do projeto.
Existem hoje no mundo.santuários nos Estados Unidos, Cambodja e Tailândia”.
 “Espero que o Brasil seja o próximo”, desabafa com entusiasmo Junia Machado.
Snoopy e Dumbo se abraçam e alegremente saem passeando pelo caminho da liberdade...





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